ISCA: quando a condição é determinada? - Elo Medicina Reprodutiva
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Por Elo Clínica

A infertilidade sem causa aparente (ISCA) é uma condição que costuma ser frustrante. Afinal, quando não é determinada a causa das tentativas sem sucesso de gestação, torna-se mais difícil o processo de concepção. No entanto, isso não significa que o casal não possa engravidar. A reprodução assistida pode ser indicada para esse casal também. A indicação da melhor técnica depende de alguns fatores.

Essa infertilidade é classificada como idiopática, ou seja, que não tem uma causa evidente. A ISCA ocorre quando, por alguma razão, não é possível identificar as causas da infertilidade. Com o passar do tempo, a frequência da ISCA foi diminuindo, uma vez que a medicina foi avançando e desenvolvendo técnicas e tecnologias para identificar com mais precisão as causas de infertilidade, assim como outras condições. 

Se você está nessa situação, não se preocupe! Atualmente, a medicina reprodutiva oferece técnicas que podem ser indicadas mesmo nos casos de ISCA. Hoje, a ISCA representa cerca de 10% dos casos de infertilidade, mas esse número já foi muito maior no passado.

Vamos entender mais sobre o assunto? Continue conosco!

Quando a ISCA é determinada?

Para determinar a ISCA, uma investigação detalhada das possíveis causas da infertilidade precisa ser feita antes. Dessa forma, são solicitados diversos exames, tanto para o homem, quanto para a mulher, com objetivo de avaliar cada caso detalhadamente e entender o que está acontecendo.

Existem muitos exames que podem ser solicitados tanto para o homem quando para a mulher na tentativa de identificar as possíveis causas da infertilidade conjugal. Alguns exames femininos que podem ser solicitados são:

  • exames de sangue;
  • avaliação da reserva ovariana;
  • ultrassonografias;
  • histerossalpingografia;
  • ressonância magnética.

Alguns exames masculinos que podem ser solicitados são:

  • exames de sangue;
  • espermograma;
  • fragmentação do DNA espermático;
  • ultrassonografias.

Alguns exames mais específicos também podem ser solicitados, mas depende da avaliação médica.

Se não forem encontradas alterações que possam justificar a infertilidade conjugal, a ISCA pode ser determinada. É importante perceber que a ISCA não é um diagnóstico, mas justamente a impossibilidade de determinar as causas da infertilidade. 

Quais são as principais causas da ISCA?

A ISCA acontece quando as causas da infertilidade não são identificadas. Existem algumas doenças e condições que são mais difíceis de encontrar em exames, que podemos definir como causas mais prováveis de ISCA:

  • endometriose superficial;
  • fatores autoimunes;
  • baixa qualidade dos óvulos;
  • alterações nos espermatozoides.

O que fazer em casos de ISCA?

A ISCA não é o fim da linha para quem quer engravidar. Ainda assim é possível realizar o sonho de ter um bebê. Não identificar as causas da infertilidade pode dificultar a gravidez natural, porque é mais difícil tratar uma condição ou doença sem diagnóstico. Nesses casos, no entanto, é possível recorrer à reprodução assistida.

Para determinar a melhor técnica a ser indicada, são considerados critérios como a idade da mulher, o tempo de infertilidade, os resultados de todos os exames já realizados, entre outros fatores. Por exemplo, se a mulher tiver mais do que 37 anos, a indicação vai ser de fertilização in vitro (FIV).

Qual é a relação da ISCA com a reprodução assistida?

A ISCA pode ser tratada pelas três técnicas de reprodução humana assistida:

Para indicar a melhor técnica, são analisados inúmeros fatores. Em muitos casos, a FIV é a melhor indicação, principalmente quando a idade da mulher é superior a 37 anos. A FIV é a única técnica de alta complexidade da reprodução assistida, portanto é a mais indicada nos casos de ISCA, embora seja possível, em alguns casos, fazer tentativas de baixa complexidade antes de ir para a FIV, dependendo das características do casal. 

Todos os processos, tanto os de baixa quanto o de alta complexidade, iniciam com a estimulação ovariana, para que haja o crescimento e a maturação dos folículos. Isso é importante para conseguir um número adequado de óvulos. O crescimento dos folículos é acompanhado por ultrassonografias, que determinam o momento mais apropriado para induzir a ovulação.

Depois disso, na RSP, o casal recebe orientações sobre o melhor período para ter relações sexuais. O teste de gravidez pode ser feito alguns dias depois. Na inseminação artificial, os espermatozoides são introduzidos no útero da paciente e o teste de gravidez também pode ser feito alguns dias depois. Na FIV, é feita a coleta do sêmen e a fecundação é realizada em laboratório, mas o processo não termina aqui. Os embriões formados são cultivados por alguns dias em laboratório e, finalmente, transferidos ao útero.

A FIV é técnica com maiores chances de sucesso e é indicada para praticamente qualquer caso de infertilidade.

Portanto, é muito importante ter em mente que, mesmo o casal com ISCA tem boas alternativas – e com altas taxas de sucesso – para conseguir realizar o sonho de ter filhos.

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