Histerossalpingografia: conheça o exame - Elo Medicina Reprodutiva
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Por Elo Clínica

A histerossalpingografia avalia as condições das tubas uterinas e do útero, sendo um dos exames mais solicitados durante a investigação da infertilidade feminina. A presença de aderências e obstruções no sistema reprodutor feminino dificulta a fecundação e a implantação do embrião. Com isso, muitas mulheres têm dificuldade para engravidar.

A infertilidade leva muitos casais a procurarem na reprodução assistida uma forma de realizar o sonho de ter filhos. Para indicar a melhor técnica, o médico precisa investigar a saúde reprodutiva do casal, que é realizada por uma série de exames. A histerossalpingografia é um deles.

A histerossalpingografia é um exame muito utilizado para o diagnóstico de diversas doenças que podem causar infertilidade. Neste artigo, vamos reunir as principais informações sobre esse ele.

Vamos lá?

O que é histerossalpingografia?

A histerossalpingografia é um exame de raio-X indicado para analisar as tubas uterinas e o útero. Ele se diferencia de uma ultrassonografia pélvica devido a um contraste iodado que é inserido no colo do útero da paciente para melhor visualização das obstruções e alterações dos órgãos. Dessa forma, ele possui uma melhor visualização de malformações ou aderências uterinas e obstruções tubárias.

O exame dura, em média, 30 minutos e é um dos mais solicitados para investigar a infertilidade feminina. Além de ser rápido, ele é pouco invasivo e seguro. Após o procedimento, todo o resíduo do contraste é eliminado do corpo da paciente.

Como o exame é realizado?

A histerossalpingografia necessita de alguns cuidados antes do exame, que devem ser orientadas por um médico. Apesar de ser um exame seguro, ela não é indicada para pacientes alérgicas a iodo, substância utilizada durante o procedimento.

Além disso, por ser um exame de raio-X, a mulher não pode realizá-lo estando grávida, pois a radiação e o contraste utilizados durante o procedimento podem prejudicar o feto. Dessa forma, é recomendado que ele seja marcado após a menstruação da paciente.

Para obter imagens claras, a paciente deve tomar o medicamento para limpar o intestino indicado pelo seu médico e esvaziar a bexiga pouco tempo antes de iniciar o exame.

A paciente se deita, em posição ginecológica, na maca onde será realizado o exame. Um cateter é introduzido no seu colo do útero com o auxílio de um espéculo vaginal e, por meio dele, o contraste é injetado lentamente. Ele percorre todo o útero e a cavidade uterina. Enquanto o contraste avança pelo sistema reprodutor, são feitas radiografias para avaliar as condições dos órgãos.

O exame é rápido e seguro, mas a histerossalpingografia é conhecida por causar “medo” em algumas mulheres. Ele levou essa fama porque o procedimento pode causar um desconforto. Quando ela é realizada por profissionais capacitados, com cuidado e com bons equipamentos, a dor é mínima. Em alguns casos, a paciente pode receber uma sedação antes do procedimento para o seu maior conforto.

Em quais casos a histerossalpingografia é indicada?

A histerossalpingografia é indicada para avaliar a presença de obstruções, alterações e anomalias nas tubas uterinas e no útero. Distúrbios tubários e uterinos são comuns em mulheres com dificuldade para engravidar. Por isso, o exame é muito solicitado durante a investigação de infertilidade feminina.

Ele é indicado para o diagnóstico de doenças tubárias e uterinas como:

  • Salpingite;
  • Hidrossalpinge;
  • Doença inflamatória pélvica (DIP);
  • Malformações congênitas uterinas;
  • Adenomiose;
  • Miomas;
  • Pólipos endometriais;
  • Entre outras.

O exame também é indicado para pacientes que passaram por mais de um abortamento espontâneo consecutivo, condição chamada de abortamento de repetição.

Em uma gestação natural, o encontro entre o óvulo e o espermatozoide acontece na tuba uterina. Em seguida, o óvulo fecundado se implanta no endométrio, camada interna do útero. Após alguns dias, a mulher pode realizar um exame para confirmar a gravidez.

Porém, a presença de aderências ou obstruções nas tubas uterinas dificultam a fecundação, ou seja, o encontro entre os gametas femininos e masculinos. Da mesma forma, alterações e anomalias uterinas também tornam o processo de implantação mais difícil.

Como vimos, a histerossalpingografia é muito utilizada durante a investigação de infertilidade feminina, realizada antes do procedimento de reprodução assistida. Um dos fatores mais relevantes para indicar a melhor técnica de reprodução assistida é descobrir a causa da dificuldade do casal engravidar.

Além dos casos de infertilidade, a histerossalpingografia também é indicada para analisar outros procedimentos ginecológicos. O exame é realizado para confirmar se a cirurgia de laqueadura foi bem-sucedida, quando ela é realizada por histeroscopia.

A histerossalpingografia é um exame de imagem indicado para o diagnóstico de diversas doenças e condições que podem causar a infertilidade feminina. O exame é realizado com a introdução de um contraste no colo do útero da paciente, possibilitando uma melhor visualização das tubas uterinas e da cavidade uterina.

O objetivo deste artigo foi mostrar as principais informações sobre a histerossalpingografia, exame muito utilizado para o diagnóstico de distúrbios que atingem o sistema reprodutor feminino. Para saber mais sobre ele e quais são os seus principais riscos, confira o nosso conteúdo sobre a histerossalpingografia!

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